sexta-feira, 31 de julho de 2009

Trocando os líderes

As duas divisões superiores do futebol brasileiro tiveram trocas de líderes. O novo ponteiro da série A é o Palmeiras. Os novos comandados de Muricy Ramalho suaram pra bater o Fluminense. Magros 1x0. No Palestra Itália. Os verdes foram beneficiados com a derrota do Atlético Mineiro no maior clássico interestadual do Brasil. Contra o Flamengo. O Galo saiu na frente. Gol a jato. Éder Luís. Mas tomou a virada. Terminou 3x1. No Maracanã.
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Tem-se os times que seguem os dois ponteiros. Com alguma distância. Caso do Internacional. O terceiro colocado abriu 2x0. Em casa. O Barueri empatou. Mas o decadente time paulista tomou o terceiro gol no finzinho. 3x2. Fecha o G4 o Goiás. O esmeraldino fez a lição de casa e bateu facilmente o Atlético Paranaense por 3x0.
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Algumas equipes vem conseguindo reagir. De maneira impressionante. Caso do Avaí. Obteve a quinta vitória seguida. Na Ressacada. Fez 4x0 no Vitória. O São Paulo. Sob os gritos de " O campeão voltou " o tricolor paulista fez 2x1 no gaúcho. Jogou melhor. Tomou sufoco. No começo. No fim. Mas soube dominar nesse intervalo. Quem reage também é o Botafogo. Após começar mal o campeonato já se vislumbra um futuro melhor pro Fogão. Os cariocas empataram com o Coritiba. 2x2. No Couto Pereira.
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E claro. Se alguém melhora alguns tem que piorar. O Corinthians. O desfigurado campeão da Copa do Brasil empatou com o Santo André. No Teixeirão. 1x1. Com direito a gol de Marcelinho Carioca. Pro time do ABC. Ou o Sport. O time que foi o primeiro de seu grupo na Libertadores se encontra na zona de rebaixamento atualmente. Perdeu pro Cruzeiro. No fim. No Mineirão. Com gol do sempre artilheiro Kléber. E a sina pernambucana é a pior possível. O Náutico perdeu. De novo. Nos Aflitos. Pro Santos. 2x1. E o Timbu segue a assos largos rumo a série B.
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Série B que teve rodada completa na terça-feira. Aproveitando o feriado municipal jogaram as 16h São Caetano e Campinense. Foi fácil. O azulão desceu impiedosos 4x1. No pior time das principais divisões do país. Também na segundona houve troca de líderes. O antigo líder era o Bugre. Que começou bem. Ganha por 3x1. No Canindé. A Lusa foi valente. Lutou. E virou. 4x3. A Portuguesa é agora a terceira colocada. O Guarani caiu pra segunda posição. Foi ultrapassado pelo Atlético. Goianiense. Fez fáceis 3x0 no fraco Duque de Caxias. Completa o G4 o Figueirense. Ganhou em Floripa do outrora bem colocado Brasiliense. 3x1.
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Temos ainda um grupo de postulantes ao G4. A até 3 pontos para entrar no grupo. Encaixa-se aqui o Vasco. Ganhou do Fortaleza. 2x1. Em São Januário. O Ceará. Desceu 2x0 nos mineiros. Do Ipatinga. O Vôzão segue surpreendendo com sua boa campanha. E a Ponte Preta. Os campineiros fizeram 3x1 no Vila Nova. No Moisés Lucarelli.
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Seguem os times em recuperação.O ABC Pode começar a sair do buraco. Surpreendeu. Venceu o Paraná Clube. Em Curitiba. 3x1. Quem também surpreendeu foi o Bragantino. O leão do interior fez impiedosos 4x1 no América. Em Natal.
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Muitas mudanças haverão. Mas ambos os campeonatos fervem.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sitidados

Parece cena de filme. De terror. Fale da gripe suína por aqui em Março. Estamos em Julho. Quase Agosto. E o pavor se alastra. Se antes acometia os frios e sem graça países do Norte ela chegou aos igualmente países frios do Sul. Tornou-se letal na Argentina. E. Quem diria. Quebrando todos os paradigmas ela chega nesse país tropical. Abençoado por Deus. E bonito. Por natureza.
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Fui ontem no show. Edson e Hudson. Diga-se. Showzaço. A explosão de papel picado. A queima de fogos. Uma linda homenagem pra minha cidade. Apesar de gratuito. Valeu a pena. E lá encontramos vendedores. De cerveja. Pinga com mel. Máscaras. Máscaras ? Sim. Gripe suína. Rimos. Oras. Se tivesse medo de gripe suína não iria num evento com 20 mil pessoas. Não deixa de ser verdade. Mas. Mesmo assim. Rimos.
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Passou o dia. Festivo. Acordei. Minha amiga precsa do meu telefone. Desesperada. Pensei que fosse traquinagem. Ela prometeu que não era. Passei. Ela me fala. A menina que senta átras de mim na sala. Ficou órfã. O pai morreu. De gripe. Suína.
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As minhas dores de cabeça podem ter algo a mais ? Minha panturrilha doi por algo relacionado a isso ? Realmente preciso de um médico. Puro desencargo de consciência.
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São Caetano tem 6 casos de gripe. A primeira morte. Foi a dele. Outra pode ser diagnosticada. E o perigo está a cada dia mais próximo.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Minha cidade amada.

Vinte e oito de Julho. Nome de escola. Em São Caetano do Sul. Na Orente. Defronte a Canôa. Ao lado da Nossa Senhora Aparecida. O nome indica algo. A data de fundação da cidade. Muitos só se lembram do aniversário de São Caetano graças ao centro educacional. Típico de um povo sem memória. Que não honra tudo que construiu.
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Perto dessa escola temos a Nazaret. Fammosa pelo seu canteiro verde. Central. A Taipas. Importante centro comercial do Santa Maria. Lá por acaso fica a M.A. Minha querida escola de música. Lá fica a Nova Era. A Nossa Caixa. A casa da Mary. Do Samuel. Transversal a ela tem-se a Joana Angélica. Rua da Rhodia. Da farmácia do Joel. Da loja da Priscilla. Na Cassaquera encontramos o Robinson's. Na Alameda São Caetano o meu prédio. Glorioso Latina. A Tutti Belle. A guarda municipal. Esse canto do Barcelona eu conheço bem. Por longos 17 anos vivi nele.
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Talvez seja o lado mais velho da cidade. O mais parado. E fica perto dos mais agitados. Bem. Tudo em São Caetano fica perto. No Olímpico tem-se o agito esportivo. O Lauro Gomes. O Anacletto. Que aliás. Abre suas portas hoje. O azulão. Orgulho da cidade. Enfrenta o Campinense. A vitória é quase certa. E eu envergarei a camisa do maior clube do ABC. Debaixo de chuva. Provavelmente. Chuva não. Garoa. Junto com o frio. Que dá à cidade o carinhoso apelido. A Londres Brasileira. Dos invenros cinzentos.
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Perto dali tem-se os principais corredores comerciais. Da cidade. A Manuel Coelho. A Visconde. O antigo Eduardo Gomes. A fundação das Artes. A Ben-Hur. O novo SESI. Aquela área bonita. Decadente. da Osvaldo cruz. Exemplificada pela desoladora Rua Silvia. Próximo do São José. Reduto do clube. Homônimo. Tetracampeão de bocha. Ou do São Caetano Esporte Clube. E sua sempre atuante escolinha de vôlei.
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Chega-se na região mais afastada. De tudo. O Jardim São Caetano. Lugar dos novos ricos. Da cidade. De seus casarões. Mansões. No estilo sulsancaetanense. Anda-se. Chega-se ao Cerâmica. Talvez o bairro mais industrial. Da Cofram. Da AFA. Da Portuense. Do CEFET. Da Rua São Paulo. Do Objetivo. Aonde me orgulho de estudar. No Santo Antônio começa a Guido Aliberti. Corredor que nos separa de São Paulo. Onde hoje tem show. Edson e Hudson. Onde provavelmente irei. E onde desemboca a Estrada das Lágrimas. Perto do Pellegrino. Do cemitério.
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Estamos quase fora da cidade. Voltamos. Vamos ao bairro Mauá. Onde fica a Faculdade Mauá. Orgulho dos exatóides do ABC. Vizinho a eles tem-se o Boa Vista. O Nova Gerti. Com ares de centro novo. E próximo ao centro. Antigo. Berço das Casas Bahia. Da rodoviária. Das suas ruas sempre estreitas. A Santa Catarina. As mínimas galerias. Sem esquecer do Radialistas. Bairro da Avenida Paraíso. Do Chico Mendes.
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Sem esquecer da Avenida Goiás. Capítulo. Parágrafo à parte. No Santa Paula. Bairro que engloba as duas principais avenidas da cidade. A Presidente Kennedy. Do Hangar. Nas imediações da casa do Preto. E da Goiás. A avenida do burburinho. Do Zangão. Do Intercontinental. Do Gargalo. Do Frans. Do Habib's. Do Vivano. Do Corpo de Bombeiros. Da Alegre. E meu primário. E voltamos ao 28. Não só à escola. A data. Tão importante para mim.
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Me fiz aqui. Posso aqui não ter nascido. Mas sou de São Caetano. Tenho por essa cidade o orgulho que ninguém tem. Amo-a. Respiro esses ar de cidade pequena próxima a tudo. Dessa gente esnobe. Que não deixa de ser simpática. Do vendo sul. De São Caetano do Sul. O bairrismo inteiramente meu. E de mais ninguém. São tantas as lembranças. Que daqui tenho. Que tento escrever. Mas jamais serão suficientes. Para esse canto que respira progresso. Sem esquecer de seu passado. Italiano. Japonês. Português. Espanhol. Árabe.
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São Caetano. Minha cidade. Parabéns à voce. Seus 132 anos de amor. Que cubro 17 com orgulho.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Das desgraças uma vitória

Diz um samba-enredo da Mancha Verde. Bem aventurados sejam os injustiçados. Pois é dele o reino dos céus. Tal período quase bíblico explica esse fim de semana esportivo. A começar pela própria Mancha Verde. Deu show. Fez mosaico. Em Presidente Prudente. Calou a Gaviões. E o Palmeiras deu show. Aliás. Obina deu show. No Derby que fez brilhar pela primeira vez o nome de Ronaldo com a camisa do Corinthians. Em Março. Ele saiu. Machucado. Obina fez as honras. Três gols. Palmeiras 3x0.
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Tivemos outro clássico. O centenário Sport x Náutico. O popular Clássico dos Clássicos. Na Ilha do Retiro. O tão injustiçado Carlinhos Bala fez 2. Mas não deu a vitória pro Timbu. Foi 3x3. Lembram-se do Avaí ? O que começou pendengando ? Virou a sorte. E como. Fez 3x1 no Atlético. Paranaense. Em plena Baixada. O time já figura na parte superior da tabela. E do Goiás ? Todo ano assusta. Mas nunca é falado. Tem estrutura de time grande. No meio do país. Bem no centro. Ganhou. 1x0. Mas valeu. Muito. Em cima do Atlético. Mineiro. Em Minas. Ainda são líderes. Mas por um gol. No saldo.
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Tem-se sempre os injustiçados pela maior competição da América. A Libertadores. Deram-se bem. Na rodada. O Cruzeiro empatou fora de casa. Com o Fluminense. 1x1. O Grêmio jogou fácil. O 3x2 do placar não ilustra o que foi a partida. No Olímpico. Contra o Santo André. E o São Paulo. Venceu. O seu freguês. O Barueri. Em Barueri. 2x1. Com gol e expulsão de Washington. Jogando muito no primeiro tempo. Segurando-se no segundo. E pode embalar.
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Existem técnicos injustiçados. Sobretudo os que pouco aparecem. Por que não querem fama. Me agradam. Demais. Caso de Ney Franco. Com um time sofrível vem erguendo o Botafogo. Aos poucos. Suou. Mas fez 3x2. Sobre o Inter. No Engenhão. Carpeggiani. É outro. Vem fazendo um excelente trabalho. No Vitória. O Leão da Barra é o único invicto em casa. 1x0. Ante o Coritiba. Existem seus contrapontos. Os midiáticos. Achistas. Lembro de Vanderlei Luxemburgo. Com o Santos. Perdeu. Na Vila Belmiro. Pro Flamengo. 2x1. O que não acontecia desde 76. Trinta e três anos depois o rubro-negro ganha do Peixe na Vila.
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Na série B não foi diferente. Dos 4 líderes todos vem da série C ou da A. Os dois primeiros vem da Terceirona. O Guarani. Ia vencendo. Fora de casa. No último minuto levou um gol. Mas o 1x1 no Frasqueirão ante o ABC não deixa de ser um bom resultado. O vice-líder Atlético. Goianiense. Ganhou do decadente Brasiliense. Fora de casa. 1x0. O terceiro colocado é a Lusa. Venceu o América de Natal. 2x1. No Canindé. O quarto é o Figueirense. Outro que nunca é lembrado. Mas vem numa sequência boa. Ganhou da Ponte. Em Campinas. Algo dificílimo. Magros 1x0. Que de muito valeram. Haja injustiça. Calada. Com resultados.
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Tem-se times que muito figuraram na série A. Injustiçados. Veja o Paraná. Venceu a segunda. Seguida. 1x0. Ante o São Caetano. Na Vila Capanema. E o que falar do gigante injustiçado ? Grande. Imenso. O Bahia. O tricolor da boa terra fez um jogo inesquecível. Contra o também grande Vasco da Gama. 2x1. Com um a menos. Gol no finzinho. A surpresa aparece. A zebra. Nas cores. Nas listras. Alvinegras. Do Ceará. Embalou. Venceu o Duque de Caxias. Fora de casa. 2x1. E briga pelo acesso.
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E os menores. Sempre injustiçados. Mas valentes. Vide o Bragantino. Os caipiras fizeram 2x1 no Fortaleza. No Castelão. Braga. Guerreiro. Igualmente como o Vila Nova. Ganhou do terrível Campinense. Em Goiânia. 2x1. E o Ipatinga. Empatou. Com o Juventude. 2x2. Em Caxias do Sul. Gol no último lance.
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Nas divisões inferiores não faltam injustiças. E graças ao bizarro regulamento da série C elas podem acontecer com maior frequência. O time que lidera o grupo A pode cair. Na última rodada. O Sampaio Corrêa. Lanterna. Pode se classificar. Ambos empataram. 2x2. E o Luverdense encerrou sua participação com um 2x0 frente ao Rio Branco. Apesar da vitória os goianos não podem se classificar. A chave B aparece mais igual. CRB e Confiança brigam apenas para não cair. O Icasa é líder. Um ponto na frente de ASA e Salgueiro.
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O Grupo C aparece como o mais desigual. O América já assegurou a primeira posição. Mineiro. O Gama precisa ganhar para se safar do rebaixamento. Guaratinguetá e Ituiutaba brigam pela segunda vaga. Vantagem de um ponto para o time do Vale do Paraíba. Mais certezas no grupo D. O Brasil de Pelotas é o primeiro. O Marcílio Dias está rebaixado. O Criciúma cumprirá tabela. Marília e Caxias brigarão pela vaga restante. Aqui a vantagem é gaúcha.
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E segue na série D. A série das injustiças. O Alecrim está praticamente classificado no grupo 3. O Santa Cruz tropeçou e pode ficar de fora no grupo 4. O Macaé garantiu a ponta da chave 5. Com duas rodadas de antecedência. O Frirburguense já está eliminado do grupo 6. E o Pelotas do grupo 10. Haja injustiça. Série D é futebol pra homem. Com H.
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O automobilismo também tem suas injustiças. Veja a McLaren. Qualquer vitória da equipe inglesa é uma injustiça. Haja visto a podridão no qual a equipe está enrustida. Sempre. Esteve. De qualquer forma. Lewis Hamilton voltou a vencer. O segundo foi Kimi Raikkonen. As duas gigantes voltaram a pisar ao pódio. Juntas. As 3. Se contarmos a Williams. Correram bem. Nico Rosberg foi o quarto. Mark Webber salvou a pele da RBR. Completou o pódio. A capengante Brawn só apareceu na pontuação num fraco sétimo lugar. De Jenson Button. Ao menos com Alonso a justiça não falhou. Ele comemorou a pole. Não ligando para oe stado de seu companheiro Felipe Massa. O sorriso aberto era cínico. Mas ele abandonou a prova. Seu pneu saiu voando. Após seu pit stop. A Renault foi penalizada. Não correrá em Valencia. No próximo GP. Sorria agora espanhol. Eu dou risada de ti.
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A bruxa realmente estava a solta nas pistas. No GP de Edmonton. Pela Indy. O carro de Tony Kanaan pegou fogo. O brasileiro sofreu algumas queimaduras. De segundo grau. Através de seu twitter disse que estava bem. Ao menos. A vitória foi de Will Power. Da Penske. Equipe que ajudou Kanaan na hora do incêndio. Justiça feita. Quando a competição é bem organizada ela aparece. E limpa. Hélio Castroneves foi o segundo. Nas últimas voltas ultrapassou lindamente. Scott Dixon. O atual líder. Do certame.
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Injustiça maior que a do vôlei não existe. A Sérvia venceu o quarto set no apito. Literalmente. Ao menos 4 pontos no set tiveram erros fatais a favor dos europeus. A decisão da Liga Mundial foi para o tie break. Este sim. Justo. E justiça no vôlei é sempre favorável ao Brasil. A nova geração venceu. O Brasil é agora octa campeão da Liga. O maior campeão. Juntamente com a Itália. Podem falar o que quiser. Bernardinho sabe realmente fazer um grupo campeão.

sábado, 25 de julho de 2009

Um circo de palhaços

Alonso fez a pole. Na Hungria. As RBR o seguem. Vettel e Webber. Respectivamente. Mas isso não tem valor. Algum.
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Precisei ir ao oftalmologista hoje. Exames de rotina. Tentei de todas as maneiras achar o treino. Na rádio. Não consegui. Esperei. Cheguei em casa. Corri. Liguei a TV. Ué. Onde estava o treino ? Parado ? Cancelado ? Adiado ? Havia algo de estranho no ar. Vi numa das curvas um aglomerado de gente. E um carro. Lá no meio. Escuro. Mas não sabia que um dos bólidos da minha apaixonante Scuderia estava no meio. Pior. Do meu ídolo. Felipe Massa.
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Desculpem o desabafo. Mas até nisso Rubinho é um bosta. A peça que vitimou Massa saiu de seu carro. Como uma mola. Pesada. Sai assim dum carro ? E numa velocidade incrível atinge o capacete de outro ? É algo sem precendentes na F1.
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Falava-se pouco. Alguns anos depois Galvão estava de volta ao país de onde se realiza o GP. Leme e Burti idem. Quando se abria a boca falava-se frases dignas de um funeral. Eu começava a ficar desesperado. Era já tido por mim como o homem que me fazia sentir orgulho de ser brasileiro. Mais. Maior. Imenso. Só tive forças de mandar mensagem pra Limão e pro meu pai. Eu não queria depender do Galvão. De suas palavras fúnebres. Mas necessitava de informações.
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Ele pode estar bem. Mas um fato desse pode deixar sequelas. Gravíssimas. E já vi pessoas ficarem bem e. Bem. Piorarem. Bastante. Basta ver o caso de Puerta. Ex zagueiro do Sevilla. Não. Não quero nem lembrar de tal caso. Sequer associa-lo com Felipe.
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Como pode ter treino num ambiente desses ? Pior. Como pode alguém comemorar algo numa situação dessas ? Ou não ter piedade nenhuma ? Alonso saiu do carro. Semblante preocupado. Pensei que iria perguntar de Massa. Mas ele perguntava de seu tempo de volta. Os computadores haviam dado tilt. Voltas de nada vale. O que vale é a vida. Que pode estar correndo perigo. Dum companheiro de profissão. A pole foi confirmada. Por um sarrista Max Mosley. Sorrindo. De orelha a orelha.
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Sinceramente. Vão todos para a puta que os pariu. Cada vez mais a denominação circo congrega-se perfeitamente com a F1. Um esporte sem coração. Onde só vale dinheiro. E voltas. As pessoas são fantoches. Um torneio tipicamente inglês. Nojento. Com aquele ar blasé enfadonho das ruas britânicas.
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Cada dia mais sou tiffosi. Ferrarista. Massista. Ele há de voltar. E fazer com que os que sorriram em sua desgraça chorem à sua apoteose.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Poucas diferenças

A décima terceira rodada do Brasileirão evidenciou a igualdade do futebol brasileiro. Das 10 partidas. Nove terminaram com uma diferença de no máximo um gol de diferença. Entre vencedores. E vencidos. O único embate que terminou com outra diferença ocorreu no ABC. E justifica-se. O caçula Santo André. Perdeu. Para o finalista da Libertadores Cruzeiro. Os celestes se recuperaram da perda do tri continental e da derrota no fim de semana. Fizeram 2x0. Espera-se agora um ritmo alucinante dos celestes.
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Quem venceu por um gol de diferença. O Avaí. Outro que se recupera. E bem. Na Ressacada. Derrotou o Grêmio. 1x0. Ferdinando fez o tento. O detalhe é que o artilheiro da partida acabou expulso. Na quarta reestréia de Vanderlei Luxemburgo o Santos ganhou. Do Atlético. Paranaense. De volta a zona do rebaixamento. Neymar fez o gol solitário. 1x0. Na Vila Belmiro. Junto do Atlético Paranaense encontra-se o Fluminense. Derrotado. Novamente. Numa exibição magistral do excelente goleiro Aranha. Do Atlético. Mineiro. Foi 2x1 pro Galo. Cada vez mais líder. Cada vez mais em estado de graça. E cada vez mais querido. Eram 55 mil atleticanos. No Mineirão. Numa festa sem precedentes no Mineirão.
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A rodada previa dois jogaços. Equilibrados. Demais. O Corinthians suou. Passou sufoco. No segundo tempo. Mas venceu. O Vitória. 2x1. O arquirrival não conseguiu. Até saiu na frente. Um golaço. De Diego Souza. Sempre ele. Mas tomou a virada. Do Goiás. 2x1. Em Goiânia. Ficou a maciça reclamação palestrina acerca da arbitragem. Eles não foram os únicos.
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Muitos empates da rodada tiveram erros bizonhos da arbitragem. Caso de Náutico x Botafogo. Os cariocas reclamam do empate que originou o primeiro gol dos alvirrubros. No fim das contas foi 2x2. Dois gols do zagueiro artilheiro Juninho. A partida entre os dois ano passado já havia sido polêmica. Com direito a prisão do ex-zagueiro botafoguense André Luiz. Hoje no Barueri. Time que empatou com o Flamengo. No Maracanã. Um honroso 1x1. Reclamaram também Internacional e São Paulo. Ambos se enfrentaram. No Beira-Rio. 2x2. Os dois gols colorados saíram no primeiro tempo. De Alecssandro. Impedido. No segundo o tricolor reagiu. Com direito a um golaço de Jean. E os gaúchos reclamam de inúmeras faltas que o juiz não deu. Fechando a rodada. Outro empate. Coritiba x Sport. 1x1. Peleja disputada sob uma forte e fria chuva.
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A próxima rodada tem clássicos. Que prometem emoção. Jogos parelhos. Tão parelhos quanto a 13ª rodada.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Safadezas

Certos fatos muito me assustam. Vi certa vez uma foto do pesidente. Lula. Abraçando. Collor. Sarney. Incrível. Ele que sempre protestou contra os tais donos do Brasil. Do Nordeste. Collor. Nas Alagoas. Sarney. No Maranhão. Abraçado ? Por mais que saiba que seja politicagem. O presidente buscando o apoio do médio PTB. Do alagoano. Do imenso PMDB. Do maranhense. Para lançar a candidatura de Dilma. Mas precisava apelar tanto ?
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Ainda tivemos que ouvir uma frase. Praticamente macabra. Do alto de sua sabedoria em articular campanhas ele comentou que " temos que tratar diferenciadamente um homem com a biografia do companheiro Sarney ". Claro. Vasta biografia. De matanças. De ladroagens. Atos secretos. Nepotismo. Em nome de um ideal. De mante-lo. No topo. Sem um pingo de merecimento. Companheiro ? Diria uma comunidade no orkut. Companheiro é o caralho.
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Recentemente Wanderley Luxemburgo disse que seria senador. O atual técnico do Peixe ainda comentou a maior curiosidade. Não por São Paulo. Onde trabalha. Nem pelo Rio de Janeiro. Onde nasceu. Mas por Tocantins. Será que Luxa já pisou em Tocantins ? Não. Creio. Que não. O pior. Ele seria eleito. Para os representantes duma federação de pouco peso político basta o candidato ter mídia. E pronto. É eleito. Hoje amanheci com outra manchete. Não só bombástica. Ridícula. Kleber BamBam. O primeiro vencedor do Big Brother. Brasil. Disse que iria ser deputado. Ele. Que fez de uma boneca de lata seu amor. E ganhou sabe-se lá de onde a simpatia do país. Ele. Deputado. Brasil. Só isso explica.
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Aliás. Ex-Big-Brothers andam campeões não só no quesito safadeza. No quesito ridicularidades. O fim do relacionamento de Francine e Max gera polêmica. Ainda. Ela comenta que foi usada para Max vencer a última edição do reality show. Convenhamos. Quem acompanhou minimamente sabia disso. Tava na cara. E se ele vencesse iria ser a mesma desculpa. Max argumenta que Fran era ciumenta. Excessivamente. E isso já se via no BBB. Argumenta mostrando o ciúme de Fran para com Pri. Não deixa de ser. Mas entre eles ninguém tem como saber. Pior. Ela diz que Max " Nunca a fez sentir mulher de verdade ". Falando sobre a sexualidade dele. Precisa ser tão concisa ? Certas coisas acabam junto com o relacionamento. Não necessitam ser faladas. Vira baixaria. Safadeza.
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A também ex-BBB Fani está lançando um livro. A que sempre falava para Diego Alemão que sentia falta do sexo em casa. A que também tinha um quadril pra deixar qualquer homem doido. Qualquer homem. Ela divide o livro. Duas partes. A pra menores e maiores. Na para adultos ela revela. É bissexual. Por que tal afirmação vem apenas dois anos depois dela sair ? E consequentemente cair no esquecimento ? Certamente para retornar a mídia.
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Pra terminar. Sem ex-BBB. E sim com uma funkeira. Vi no CQC um jogo de perguntas e respostas. Com Valesca Popozuda. Com tal alcunha já se imagina o que é desenvolvido na pessoa. Não é o cérebro. Vai a minha velha teoria. Noventa e nova por cento das mulheres são agraciadas. Por Deus. Com uma bunda. Ou um cérebro. Mais que isso. Ela dava a primeira para o repórter dar amigáveis tapinhas. Mais. Vi a Playboy especial dela. É de fato bem Popozuda. Bem Valesca. Bem funkeira. É apelativa. Demais.
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Me sinto muito. Perto de tudo. Isso. Muito culto. Pobre. Pequeno. Lixo. Inconsequente. Minha vida de fato foi feita para escrever. E não para seguir tais figuras.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Sem luz em casa

O almoço era comum. Arroz com feijão. O programa que o acompanha idem. Bate-Bola. ESPN Brasil. Um apagão. Acabava a força elétrica de casa. Permaneci o mesmo. Minha avó acordou. Falou " que bosta ". Voltou a dormir. Eu tinha acordado a menos de uma hora. Sono não tinha. Malhei. Vim para casa. Escovei os dentes. Fazer o quê ? Sem luz nada se faz. Engano. Se faz o que deve ser feito. Pensar. Não na vida. Isso me deixa depressivo. Mas em planos. Futuro. Futuros.
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Sentei na sala. Abri a cortina. Fazia Sol. Não amenizava o frio. Porém. Por que ? O Sol é tão quente. A frieza sulsancaetanense é incrível. A Londres Brasileira. O que fariam meus amigos ? O que faria o prefeito ? Pai ? Mãe ? Estes no lado de çá da fronteira. Em Santo André. Estavam bem ? Satisfeitos ? Talvez esses tivessem luz. Não fariam indagações quaisquer por pura e simplesmente não ter o que fazer.
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Vi a Ellen. Ela estava perdendo o Video Show. Do qual tanto gostava. Feliz totalmente não estava. Mas. Estaria namorando ? Me escondia algo ? Me daria um abraço se pedisse ? O que pensaria ela em casa ? Sem luz ? Lembrei de minha avó. Dormindo. Sonhava com o quê ? Será que tanta força na minha criação havia compensado ? Será que pouco a elogio por fazer tanto por mim ? Desde pequeno ?
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Pensei em coisas fúteis. Será que é tão difícil ver que o Arouca é a melhor opção pra lateral direita do São Paulo ? Será que Copa do Mundo é um enredo suficiente pro Vai-Vai ? Brasília pra Beija-Flor ? Qual o segredo do carro da RBR ? Por que o Phil Collins consegue me descrever tão bem ? Por que promoções por vezes podem ser tão inúteis ?
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Outras coisas mais sérias. Vestibulares são tão superficiais quanto penso ? A Cásper é tão exigente ? A UFMG é tão na cara ? As leituras obrigatórias são tão importantes ? Pra que filmes obrigatórios ? Meu e-mail do enem não chega porque ? Meu celular novo chega do conserto quando ?
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Pensei em ti. Estaria tudo bem no hospital ? Será que vai chegar tão tarde hoje ? Por que o CQC me faz perder um tempo precioso contigo ? O que fazer na tua ausência ? Se eu te ligasse você diria tudo o que me fez tão bem sempre ?
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A luz voltou. Tantas perguntas ficaram sem resposta. Algumas serão esquecidas. Outras sequer serão respondidas. Mas o momento reflexivo é sempre importante. Sem compromisso. Nenhum. Sem exigências. De respostas. Ou atos. Só pra si.
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Nós dois somos anjos de uma só asa
Agora vem, garota, me beija e me abraça

Pavorosidades

Certos jogos foram assim nessa rodada. Rodada dos clássicos. Que deveriam ser bons. Eletrizantes. Mas não o foram. Nem de longe. Assim foi com o SanSão. São Paulo 2x1 Santos. O tricolor se reabilitando. O peixe à espera de Luxemburgo. E o jogo ? Fraco. Tenebroso. Tanto que Washington desencantou. Fez 2. Gols no mínimo estranhos. Mas fez. E deu os 3 pontos pro São Paulo. O que não aconteceu no Atletiba. Jogo igualmente ruim. E que teve placar de partida ruim. 0x0. Os paranenses não conseguem embalar. O Atlético mostra que é ruim. O Coxa mostra sua fragilidade fora de casa. E ambos rodeiam a zona de rebaixamento.
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A maioria dos times na degola perderam. Muitos em seus domínios. O Fluminense até saiu na frente. Mas foi goleado pelo Goiás. 4x1. No Maracanã. O esmeraldino afundou os cariocas na crise. Também entre os 4 últimos aparece o Cruzeiro. A derrota na Libertadores fez-se presente. 2x1. pro Corinthians. Na volta de Ronaldo ao Mineirão. Onde ele marcou seu gol. E perdeu seu pênalti. A sina dos mandantes prosseguiu com o Sport. Também saiu na frente. Mas deixou o Avaí virar. Em plena Ilha do Retiro. 3x1. Os catarinenses respiram. Segunda vitória seguida. Os pernambucanos choram. Duplamente. O Náutico foi massacrado pelo Barueri. 4x0. Quatro gols de Val Baiano. Um dos artilheiros do Brasileirão. Mesmo sendo em São Paulo. O Náutico foge a regra do tópico. Não só. Da série A também. É certamente o time mais com cara de rebaixamento que tem-se.
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Tivemos outros dois clássicos. No GreNal do centenário o Imortal fez o que não conseguia. Haviam 7 jogos. Vencer o Inter. No Olímpico. E foi especial. De virada. 2x1. Se um teve traços diferentes o outro em nada mudou. Notou-se o terceiro Flamengo e Botafogo seguido com o mesmo placar. 2x2.
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Numa rodada com tantos jogos importantes pouco falou-se dos líderes. Foram 2 jogos. E só um gol. Na vitória do Palmeiras sobre o Santo André. 1x0. Os alviverdes estão agora em segundo lugar. O primeiro segue sendo o Galo. Os mineiros não conseguiram quebrar a invencibilidade do forte Vitória no Barradão. 0x0.
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Na série B a zebra passeou. Em Campinas. O Paraná Clube venceu o líder Guarani. Não só líder. Invicto. Em pleno Brinco de Ouro. 2x1. Em Natal. O ameaçado Juventude ganhou do postulante ao acesso América. 2x0. Em Fortaleza. O medíocre Ceará fez 2x0 na Lusa. Tirou os rubroverdes do G4.
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G4 que passa a receber o Vasco da Gama. O gigante carioca voltou a sua boa fase. Fez 3x0 no ABC. Em casa. Grupo que viu a consolidação do Atlético Goianiense. 3x1. No Fortaleza. E a vice-liderança garantida. Fechando os 4 primeiros vê-se a Ponte Preta. Fez o duelo paulista ante o Bragantino. 1x1.
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O último paulista está na zona do rebaixamento. Mas vem se reerguendo. O São Caetano venceu. A segunda. Seguida. Goleou. O Duque de Caxias. Foram sonoros 4x0. Em casa. Quem não conseguiu fazer valer seu mando de campo foi o Campinense. Perdeu. Novamento. Pro Bahia. O tricolor da boa terra fez 2x1 em Campina Grande. Degola que viu o Vila Nova entrar no desespero. Ao perder de 3x1 pro Figueirense. Fora de casa. E que viu o sperançoso Ipatinga descer belos 5x2 no Brasiliense. De virada.
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Os tradicionais seguem vivendo dias extremos na série C. O Paysandu assumiu a ponta do grupo A. Que vê o Sampaio Corrêa afundar na lanterna. O CRB tem tudo para conseguir seu segundo descenso seguido. É lanterna do grupo B. Átras do penúltimo Confiança. Grupo liderado pelo famigerado ASA de Arapiraca. Outro que vem sofrendo é o Gama. Quarto na chave C. Ao menos o América Mineiro é líder. Disparado. Seu vice é o Guaratinguetá. Ainda assim. Quatro pontos átras. O coelho pode voltar a ter dias de glória. Já dois grandes time sdo Sul decepcionam. No grupo D. Criciúma e Caxias são quarto e terceiro. Respectivamente. Ficam átras do Brasil de Pelotas e do líder Marília. Mas. Dão sorte. O lanterna Marcílio Dias tem seu rebaixamento praticamente sacramentado.
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Na série D destaca-se o grupo 4. O líder é agora o Central. Deixou o imenso Santa Cruz com a segunda colocação. Na frente de Sergipe e CSA. No grupo 6 Tupi e Paulista por enquanto vão eliminando o Madureira. Ao menos o tricolor suburbano respira. O que não acontece com o Friburguense. Na chave 7 os paulistas Ituano e Mirassol vão sendo surpreendentemente inferiorizados pelos mineiros Uberaba e Uberlãndia. Os times do triângulo tem 3 pontos de vantagem para os bandeirantes. E a série D segue pegando fogo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Uma rodada alvinegra

Dois clubes alvinegros jogaram nesta rodada. Dois. Apenas. O jogo entre o alvinegro Botafogo e o celeste Cruzeiro foi adiado. Graças a final de Libertadores. Aliás. Por causa do adiamento deste jogo a rodada foi tão alvinegra. Não. Nada a ver com o Botafogo. Alvinegro. Mas graças ao Cruzeiro. Celeste. A derrota dos azuis fez os preto-e-branco de Minas comemorarem ainda mais a vitória ante o São Paulo. Mineirão lotado. E um show atleticano. 2x0. O Galo é líder. Joga em estado de graça. Tudo dá certo. O outro alvinegro sofreu. Bem mais. Tradição dele. Deles. O paulista. O Corinthians fez 4x3 no Sport. Seu atual algoz. Com direito a dois gols dele. Ronaldo. O fenômeno. Brilhando muito no Corinthians.
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Bem como o Corinthians outros times andam sofrendo. Bem mais. Com sucessivas derrotas. O Fluminense. Perdeu mais uma. Pro Inter. 4x2. Com Taison voltando a marcar. Dois. O Atlético Paranaense. Perdeu. Novamente. Pro Santo André. O placar foi magro. 1x0. Isso pouco importa. Segue a sina triste do Furacão esse ano.
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Alguns também sofrem. Mesmo não perdendo. Na rodada. Vide o Avaí. Foi a zebra da rodada. Fez 2x0 no Goiás. No Planalto Central. Ou como o Náutico. Empatou. 1x1 com o Vitória. Nos Aflitos. E o Leão da Barra mostra algo. Que só é forte no Barradão. Fora de casa não consegue se impor. Sequer contra o lanterna.
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Grandes times não conseguiram muita coisa. Mesmo contra adversários de menor expressão. O Grêmio. Foi derrotado pelo Coritiba. Outro time que só se impõe em casa. O Coxa desceu 2x1 no Imortal. De virada. Pior foi o Santos. Ia dando outro vexame. Pior. Em casa. Conseguiu empatar. 3x3. Num show de gols. Na Vila Belmiro.
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Estranho. O campeonato tem mais cores para os preto-e-branco.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Casos e casos

Era muito mais que uma final. Era o jogo da vida. Aliás. Aqui entra o primeiro caso. Final da Libertadores não merece clichê. É algo singular demais. E sempre cai na mesmice. Alguns. Caem. O Cruzeiro ? Caiu. Os celestes provocaram. Até aí. Nada demais. Mas não se prepararam caso o contrário acontecesse. O Estudiantes era inferior. É. Realmente. Sabia disso. Respondia cordialmente às provocações. Preparando-se. Deu no que deu.
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A festa estava pronta. Desde quarta. O empate na Argentina. Enche qualquer cruzeirense brioso. O tri estava ganho. Até os atleticanos se conformavam. Bem disse Bob Fernandes. A certeza era tamanha que nem os atleticanos acreditavam no que haviam visto. Era uma cidade pronta para um título. Praticamente ganho. A confiança estava em níveis pouco antes vistos. Tudo bem. De novo. Se você souber trabalhar com isso. Se não. Quando se está nesse nível o tombo é ainda maior.
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Podíamos notar a confiança nas arquibancadas. O Mineirão não estava cheio. Estava abarrotado. Haviam jornalistas argentinos trabalhando na geral do estádio. O primeiro tempo foi tenso. De pouco futebol. De muitas faltas. Jogo truncado. Novamente. Era outro Brasil x Argentina. A torcida fazia barulho. Mas ouviam-se os Pinchas. Cerca de 3500. Contra mais de 60000. O fôlego das chamadas hinchas é impressionante. O jogo era igual. Jogo ? Parecia mais boxe. Outro fato. Indiscutível.
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Saiu o gol. Henrique. De longe. Novamente. Os são-paulinos sabem bem da capacidade rematadora do jogador. A festa foi instantânea. Todos os gritos ecoaram. Todos. Aqueles que nos acostumamos a ver os cruzeirenses cantarem. Agora sim. Era o Mineirão. Era o Cruzeirão. Era a festa. A confiança. Estava tudo azul. Literalmente. Uma festa que só terminaria em Dezembro. No mundial. Em Abu Dhabi. Mas acabou. Antes. Bem antes.
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Seis minutos depois. Sendo mais exato. Fernández empatou. No meio dos zagueiros cruzeirenses. Aproveitando uma saída estranha de Fábio. Outro fato. Não adianta negar. Fábio sempre foi um goleiro mediano. Cheio de altos e baixos. A final mostra isso. Fez uma partidaça em La Plata. E foi mal. No Mineirão. Nos dois gols do Estudiantes. Dois ?
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Dois. Boselli fez o segundo. A partida ficou ainda mais ranhida. O empate acabou com a tal confiança do time celeste. Parecia que haviam perdido o jogo. Já. Ainda não. Verón cobrou escanteio. Ele anotou. De nuca. Sem jeito. Meio de costas. Bola defensável. Muralha ? Virou murinho. Estudiantes. Dois a um. Algo estava estranho. Algo ? Errado. Muito mais que algo. Muito.
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A arquibancada. E a festa cruzeirense ? Onde estaria ? Ruiu. Calou. Silenciou. Desde o gol de Fernández. O time era reflexo da torcida. Havia se calado. O segundo tempo teve trilha sonora castelhana. Se ouvia o grito de Campeón. A canção Pincha. De fato foi um tango. E nessa arte ninguém bate os hermanos. A tal festa acabou mais cedo. Nada mais estava azul. Era alvirrubro o Mineirão. Comentava com alguns atleticanos. Eles falavam que a torcida celeste havia melhorado. Concordei. Mas falei. Muito pouco. Pude notar isso. Ontem. E afirmo. Torcida nas Alterosas é sinônimo de Clube Atlético Mineiro. Sempre.
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O retrospecto. Os argentinos falavam que o Magalhães Pinto era um estádio maldito. Me perguntei o por que. Lembro do ano passado. A Argentina empatou com o Brasil. No Mineirão. Zero a zero. Cantavam Adeus Dunga. A fase era ruim. Péssima. Depois daquele episódio o técnico da seleção deixou de ser questionado. Falando do Cruzeiro. Ano passado eles foram eliminados. Em casa. Por outro argentino. Boca Juniors. A confiança era grande. Também. E caíram. Maldito. Pero no mucho.
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Kléber. Ramires. Os dois grandes valores individuais celestes caíram facilmente. Na catimba. Ramires estava visivelmente nervoso. Era sua última partida. Pelo time que o deu projeção. Internacional. Sentia-se na obrigação de dar a Libertadores. Para a nação. Que não por acaso o chamava de guerreiro. No entanto. O guerreiro virou peixe pequeno. Presa fácil. Isca pincha. Kléber se achava numa imensa piscina. Via um pé. Tropeçava. Caía. Propositalmente. Nada fez. É um grande jogador. Incontestavelmente. Mas provocou. Não sabia o que fazer. Merecia uma lição. Grande. Ela veio. Minha raiva pessoal de tal jogador fora vingada. Ele sempre disse. Iria ganhar. Para os palmeirenses. Parabéns. Os verdes nada mereciam. E ficaram com esse nada. O segundo lugar é o primeiro perdedor. Nada mais perdedor. Kléber. Palmeiras.
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Gérson Magrão. Ádilson Batistas. Quatro nomes. Duas pessoas. O primeiro era contestado. Até hoje. Foi o melhor cruzeirense. Na partida. Correu. Tentou. Participou. Dos poucos que tiveram a cabeça fria. De um campeão. De Libertadores. E Adílson ? Contestado no início de trabalho. Muito. Foi caindo nas graças de quase toda a torcida. Fez o que pode. Pedia calma. Sabia que desespero era arma. Dos argentinos. A coletiva dele foi perfeita. Manteve o pé no chão. Admitia a queda. Mas falava bem. Elogiou a disposição do Estudiantes. Disse que o caminho é árduo. Mas pode voltar. Perfeito. O time do Cruzeiro é muito bom. Está bem átras. Mas pode voltar. Se tiver a calma e a paciência de Adílson. E de Gérson Magrão. Dois exemplos. Que sejam seguidos.
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Estudiantes. Convenhamos. É um time medíocre. Tem um punhado de jogadores. De nível internacional. Verón. Boselli. Andújar. La Brujita teve o controle do time. Do jogo. Jogou bem. Demais. Fez valor o nome de seu pai. Grande ídolo pincha. Entrou para a história. De vez. Feito Boselli. Autor do gol. Do título. Meio sem querer. E alguém liga ? É gol. É título. O tetra do Estudiantes. O 22º título argentino. Na Libertadores. Andújar foi de fato a muralha. Ótimo goleiro. Foi pouco experimentado. Se compararmos com Fábio. Em La Plata. Vale mais não ser testado que ser testado e falhar. Os demais jogadores do plantel argentino eram comuns. Até o técnico. Saavella não montou o time. Apenas o assumiu. Como um qualquer.
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Uma cena me chamou a atenção. A entrega da taça. De Nicolas Leóz. Para Juan Sebastian Verón. A alegria dele. Não. Muito mais que isso. A dificuldade em acreditar que ele ganhou. Não por qualquer demagogia. História. Por seu pai. Nada disso. No fundo ele sabia. O time celeste era melhor. Ele não conseguia compreender. Não foi o Estudiantes que ganhou. Foi o Cruzeiro que perdeu. Tanto que a taça quase caiu. Eles não estavam prontos para tal título. O venceram. E por pouco não passavam vexame. Empataria. O Cruzeiro vexaminou o Brasil em 90 minutos. Eles vexaminariam a competição em poucos segundos.
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Não foi merecido. A Libertadores de número 50 merecia mais. Merecia o melhor. Merecia o Cruzeiro. Mas futebol não é merecimento. É vontade. Eficiência. Time por time. Campanha por campanha. Capacidade por capacidade. Os cruzeirenses mereciam. Demais. Mais que os argentinos. O que vale é o dois por um. Do placar. Um jogador fez Verón no inverno de Belo Horizonte. E um time deu aula de como não se jogar uma final. De Belo Horizonte. Em Belo Horizonte.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Agonizante

Essa noite não dormi bem. É bom ver seu avô feliz com seu time. Bom ver a Lusa vencendo. O azulão goleando. O Guarani invicto. A Ponte de volta. Mas não. Eles não conseguiram me animar. Fui dormir cedo. Li O Príncipe. Cada dia acho o livro mais genial. Mesmo assim. Também não me ajudou.
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É externo. A tudo isso. Desde pequeno estou acostumado a ouvir os ouros. Ser um bom ouvinte. Ótimo. Melhor que isso um grande conselheiro. Poucos seguem o que falo. Os que seguem se dão bem. Os que não. Reclamam da vida. Isso só aumenta minha certeza. Sou um verdadeiro chato.
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Ontem não consegui ajudar. Ninguém. E isso não conseguiu me ajudar. Também. É complicado sentir-se impotente. Por vezes você sente que é o dono do mundo. Noutras vê que não manda em si mesmo. Aliás. Manda. E vai dormir. Tem atitudes mais engrandecedoras. Todos os dias chego a ela. Ontem. Não. Porque ? Não sei.
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Talvez não tenha causa. Talvez não tenha nenhum problema. Certos fatos não são obstantes a nós. Nem nos dizem respeito. Acho estranho. Mas já passei por isso. Recentemente. Contornei. Tudo voltou ao normal. Ao ótimo. Rendeu. Voltou. Faz parte. Espero. E se não fizer ? Espero. Também.
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As pessoas não aprendem. Parece. Sabem que um relacionamento tem acontecimentos. Precisa ter confiança. E tendo confiança. Brigas acontecem. É algo normal. Será realmente que precisava ficar acordado até 02:30h da manhã explicando isso ? Acho que não. Meu humor indicava isso. Tudo bem. Tem crédito. Se vai seguir o que falei. Não sei. Ela normalmente segue. Sempre. Que continue.
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Tudo muda. Eu sei disso. Mas a transição entre fases é um período difícil de lidar. O mais complicado. Até por que não tenho do que reclamar. Das demais. É só felicidade. Talvez a necessidade de ter e ser feliz todo dia alimenta a agonia quando ela não acontece. Talvez eu esteja paranóico. Mais que isso. Tentando trazer sua felicidade.
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Hoje tem violão a noite. Tem jogo. Eu me recuso a ver Brasileirão. É dia de final. Libertadores. É dia do Brasil. Vencer. A Argentina. Nada pode ser melhor. É hoje. Doze anos depois. A imagem do Cruzeiro. Resplandecerá. Irei me ocupar. Se me ocupar e perder companhia ficarei triste. De novo. Certas vezes é necessário perder. Para ganhar.
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Essa semana tá sendo uma bosta.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Revoluções

Poucos se lembram. Dia 14 de Julho. De 2009. Completa-se 220 anos. Da Queda da Bastilha. Principal marco da Revolução. Francesa. Que de tão importante marcou o início da era contemporânea. Esses ares parecem ter dominado o futebol brasileiro.
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Caíram 3 técnicos na décima rodada do Brasileirão. O primeiro foi Márcio Bittencourt. Foi goleado por 4x1. Pelo Palmeiras. Outro foi Parreira. Foi ainda pior. Perdeu por 1x0. Para o Santo André. No Rio. Tanto os pernambucanos quanto os cariocas estão na zona de rebaixamento. Não passam de sans-cullotes. Ou os miseráveis parisienses. A época da Revolução. Juntam-se a eles o Avaí. Que perdeu em casa para o Botafogo. 2x1. Os azuis jogaram bem. E os botafoguenses saíram da degola. E ainda tem o Atlético. Paranaense. Mesmo vencendo. Em casa. O Inter. Por 3x2. Segue no G4. De baixo.
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O Inter é outro time que podia participar da Revolução Francesa. Seria a monarquia. Sobretudo Luís XVI. Decapitado pela burguesia ascendente. Obtiveram o poder. E a burguesia ? Seria quem ? O outro Atlético. O Mineiro. Um verdadeiro Galo. De briga. Quase um Napoleão. Ou alguns Napoleões. Roth. Tardelli. A massa. Os alvinegros de Minas venceram o arquiinimigo Cruzeiro. Com os reservas. 3x0.
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Tem-se ainda as divisões políticas da época. Os girondinos. Conservadores. Que não saem de onde estão. Casos de 3 times. Do Vitória. Mesmo massacrando o Santos por 6x2. No Barradão. Os baianos mantiveram a ótima terceira colocação. Do Barueri. Venceu o Coritiba. Em casa. 3x1. E ficou na mesma quinta colocação. E do São Paulo. Empatou. O maior clássico do Brasil. Ante o Flamengo. 13 títulos. Nacionais. 2x2. No Morumbi.
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Apresento-lhes agora os jacobinos. Radicais. Os que dão emoção ao nacional. Os gremistas. Venceram o Corinthians. 3x0. Um passeio. Monumental. Não só no nome do estádio. E o Sport. Venceu o Goiás. Placar mínimo. 1x0. O suficiente pra faze-lo subir. Quatro posições.
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Mais do que isso. Na série B alguns times revolucionaram. Se revolucionaram. Caso do Vasco. Encerrou um jejum. Seis jogos. Sem vitória. Atropelou a Ponte Preta. 3x0. Em São Januário. Sem falar no Guarani. Líder. Absoluto. Seis pontos à frente do vice-líder. Venceu o Brasiliense. 2x1. No último lance. E o América. De Natal. 4x1. No Bahia. Segue no G4. Quem diria. Após seu retumbante fracasso na série A. Em 2007. O Dragão. Pode voltar. Aliás. Outro dragão pode chegar. O Atlético. De Goiás. O tal vice-líder. 5x0. Em casa. Ante o Paraná. O Campinense também parece querer mudar. Obteve a sua segunda vitória. Entre 8 derrotas. Ganhou do Juventude. 1x0.
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Outros parecem não mudar. Caso do São Caetano. Empatou. Em casa. 1x1. Com a Lusa. E agora é lanterninha. Figueirense. Bragantino. Ipatinga. Ceará. Venceram. Mas continuam na metade da tabela. Ganharam de 3x1. 2x1. 1x0. 2x0. De Fortaleza. Vila Nova. Duque de Caxias. ABC. Respectivamente.
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O futebol muda. Historicamente. Veja o Paysandu. Perdeu de 4x0. Para o Luverdense. Tal resultado colocou outrot radicional em maus lençóis. O Sampaio Corrêa. Pode cair. Pra série D. Outros. CRB e Confiança. Grandes. Do Nordeste. Dois últimos do grupo B. Da série C. Ao menos na terceira chave um tradicional respira. O América. De Minas. O Coelho. Praticamente classificado. De praticamente certo no grupo D só o rebaixamento do Marcílio Dias.
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Constando. A alta média de gols nas competições nacionais. 3,7 na série A. 2,9 na B. 3,4 na C. 2,5 na D. Sim. A série D existe. Talvez pois não tenha nenhum time do Acre.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

I know, it's only rock 'n roll...

Mas eu gosto. E sempre hei de gostar.
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Passei por um fim de semana. Era pra ser ruim. Acabou sendo bom. Muito. Assumo. Em muito foi graças ao pagode. No domingo. Sim. Eu. No pagode. Não que não goste. Longe disso. Sou eclético. Todos sabem. Mas unca tinha ido. Desdenhava. E vi que não é tão ruim. Nada ruim. Ouvimos praticamente só música do Exalta. Boas. Vimos muita coisa que queríamos. Outras que não queríamos. Acabou sendo divertido. Chegando em casa veio o contraponto. Foi bem melhor. Mas o pagode. Valeu a pena.
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Eu não tinha me tocado. Domingo. Doze de Julho. E eu no pagode ? Um dia antes do dia mundial do rock. Não me considero rockeiro. Não me considero nada. Aliás. Mas comemoro tal dia. Não costumo honrar meu moicano. Na cabeça. Mas dentre tantos outros gêneros. Esse foi o que se solidificou. No mundo. No meu mundo. Pode não parecer. Porém é só ver meu LastFM. Entre as 15 bandas mais ouvidas. No geral. A primeira. Titãs. A terceira. Queen. A quarta. Pearl Jam. A quinta. Aerosmith. Temos ainda Pitty. Charlie Brown. O Rappa. CPM 22.
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E nas faixas ? A mais tocada é Um minuto para o fim do mundo. Tem se Pulsos. Além de mim. November Rain. Call me when you're sober. Somebody to love. Tem de tudo. O rock tem de tudo. O dos anos 60. Mais leve. Dos tempos do rei. Até hoje. Elvis Presley. Dos Beatles. Dos praticamente inventores do gênero. Chuck Berry. As Big Bands. Rolling Stones. Os anos 70. Pink Floyd. Deep Purple. The Doors. Jimi Hendrix. O punk. Sex Pistols. The Clash. Ramones. Iggy Pop.
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Os gêneros mais recentes. Mais dançantes. Meio new wave. INXS. Police. Smiths. Pretenders. O hard rock. AC/DC. Led Zeppelin. Black Sabbath. O Glam Rock. Aerosmith. Kiss. Guns. E no Brasil. Mais diversas bandas. E rockeiros. A Jovem Guarda. Como embrião. Raul Seixas. Os inesquecíveis anos 80. Ira. Ultraje a Rigor. Barão Vermelho. Paralamas do Sucesso. A turma de Brasília. Capital Inicial. Legião Urbana. Raimundos.
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O rock vive. Até hoje. U2. Foo Fighters. Red Hot. Green Day. Nickelback. No Brasil. Skank. Jota Quest. Los Hermanos. Tem de tudo. Tem pra tudo. É o rock. Por maior preconceito que exista contra ele. Vence-os. Se renova. Recicla-se.
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Falo por mim. Não consigo falar da minha vida sem o rock 'n roll. Isso vem de meu pai. Ele viveu os anos 80. Que inveja. Homem de sorte. Viu a melhor era do gênero. Pra mim. Dentro. Fora do Brasil. Curtiu sua adolescência ao som dos clássicos. Fez seus amigos assim. Deve ter conhecido minha mãe da mesma forma. Até hoje é influenciado pelos pensamentos do estilo. Cresci o ouvindo. E cresci ouvindo o que ele ouvia. Uma de minhas memórias mais antigas é ser apresentado ao CD Use Your Illusions. Do Guns. Meu pai falava maravilhas. Eu pedi pra ouvir. Ele atendeu. Emocionado. Levava o filho para onde queria.
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Ouvimos o CD todo. Era bom. Ele conta que achei também o Appetite for Destruction. Ótimo. Infelizmente não me lembro disso. E é assim. Até hoje. Falamos de rock. Imagino a maravilha de época dele. Não lamento. Invejo-o. Minha época tem também suas maravilhas. Bem mais recentemente ele comprou o Queen Live at Wembley. Eu tinha uma simpatia pela banda. Depois tudo virou obsessão. Eram magníficos. A banda toda. Freddie era a alma. Mas Brian May. Roger Taylor. John Deacon. Que banda. Que show. Na casa de meu pai. Vendo isso. Na TV dele. Com o som dele. Acho que todos do bairro ouviram junto. Ninguém reclamou. É o rock. E com tudo isso tais tardes na casa do meu progenitor ganhavam auras celestiais.
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Não só com ele. Lembro da fossa de um grande amigo meu. Ele estava mal. Só conseguiu colocar Changes e chorar. Aliás. As trilhas sonoras dos meus casos sempre foram rockeiras. Cranberries. Evanescence. Scracho. E as respectivas fossas idem. Adiciono só Seu Cuca á lista. E bem. Atualmente Los Hermanos tem dominado minha mente. Não. A mente dela. Junto com tudo que o Last da garota denuncia. Blink. The Fray. Lifehouse.
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É certo. O rock pode não ser o mais ouvido. Nem por mim. Mas é disparadamente o de melhores recordações. Até pra mim. Até mesmo na tristeza incontida tenho motivos para sorrir. A morte dos Mamonas. De Renato Russo. De Cássia Eller. Michael Hutchence. Marcelo Fromer. Lembro de tais figuras e não fico triste. Lembro antes de suas belas canções. E pensamentos. O rock ativa a mente. Deixa mais inteligente. Basta ver qualquer letra. Ela faz sentido. Alguma hora faz. Fará.
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Por si só o gênero tem seu lado místico. Seu dia. É um dia 13. Não tão bem quisto. A música do Iron Maiden exalta o 666. O número da besta. Toda essa bestialidade me deixa intrigado. Alguns fazem questão de colocar o estilo em maus lençóis. Mas falo de meus gostos. O meu fascínio. Certos fatos. Todos os meus amigos ouvem algum tipo de rock. Sem exceção. Alguns ouvem só rock. Aliás. Eu tenho certeza. Esse foi um dos motivos principais pelo qual tenho algumas e tantas amizades. E basta alguma letra. De algum clássico. Para alguém se entender. Ou se expressar. É comum. Parece que tudo que querem dizer já está escrito por aí. Numa canção. Com guitarras e baixo.
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Ah Rock. You rock. My life.

domingo, 12 de julho de 2009


A Fórmula 1 dos perdedores

Eu esperava em 2009 falar dois nomes. Felipe Massa. Lewis Hamilton. Citar seus fieis escudeiros. Finlandeses. Kimi Raikkonen. Heikki Kovalainen. Comentar vez por outra de alguns destaques escondidos. Fernando Alonso. Sebastian Vettel. Nico Rosberg. Nada mais. A F1 em 2009 prometia ser um repeteco da temporada anterior.
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Não está sendo. De longe. Sinceramente ? Pra pior. Conseguem piorar o que já estava sendo um espetáculo de baixa emoção. Tentavam compensar com altos custos. E só pioravam. Ainda mais. Em todos os aspectos. Vamos parar de criticar. Sistematicamente. Tentemos falar do hoje.
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Nurburgring não tem grandes corridas em seu histórico. Uma das melhores foi a de hoje. Talvez a melhor. Por tudo. A primeira pole de Mark Webber. O ressurgimento de Rubens Barrichello. A briga pelo título na fila de trás. Button. Vettel. Ressurgiam também as semi-finadas McLarens. Hamilton. Depois Kovalainen. E as Ferraris nas incômodas oitava e nona posições. Massa. Raikkonen.
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Começava a corrida. Surpreendia a vigorosidade de Hamilton. Pulou para o primeiro posto. Na curva seguinte era terceiro. E aí saiu da pista. Fora tocado. Caiu para a última posição.
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Não. Não dá para fazer outra intertextualização. Eu pensava falar de Hamilton. Esse ano. Demais. E falo. Como a maior decepção do ano. Não se achou. Desde o início. Da temporada. Vem sendo corrida após corrida um qualquer. E é o atual campeão. Do mundo. É pouco. Vem sendo engolido até pelo tal escudeiro. Quem diria. Kovalainen tem marcado pontos. Poucos. Mas pontos. Algo que o inglês não consegue. Tem muito tempo. Terminou em 19º. Último. Dentre os que terminaram. Ele é um dos perdedores. Nessa atual conjutura da F1. O maior. Talvez.
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Segue a prova. Webber é punido. E Barrichello já era líder. Faz seu pit stop. Volta átras da Ferrari. De Massa. Um carro bem pior que o seu. E ele não consegue ultrapassa-lo. Aparece outro perdedor. Esse. Um eterno perdedor. Sempre complicou o fácil. E transformou o simples num pesadelo. Toda hora. Acabou em sexto. Após uma grande polêmica com a equipe. Diz ele que favoreceu Button. Seu companheiro. E líder do campeonato. Ainda. Ele faria o mesmo. É um chorão. Um grande chorão. Um eterno chorão. Um chorão perdedor.
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Átras das Brawn veio Alonso. Tinha largado mal. Se recuperou. Mas se recusa a ir pra Ferrari. Saindo brigado da McLaren. É malvisto pelas duas gigantes. Sendo que perdeu por pirraça o título de 2007. Outro perdedor. Moral. Que tenta se dar sempre bem. E será um eterno nada. Pode ter títulos. Dois. Mas jamais incomodorá os grandes. De novo. Seu companheiro é adivinhem. Outro perdedor. Um perdedor quieto. Que mal tem forças para se defender. Acata críticas. Pior. Nada faz para melhorá-las. Nelsinho Piqut largou em oitavo. Chegou em 13°. Pode ter feito sua última corrida na F1. Um desempenho pífio. Fraco. De perdedor. O circo pode ter um a menos. Ao menos.
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Por falar em despedidas. Dois pilotos não terminaram a prova. Um foi Sebastian Bourdais. Francês. Como qualquer outro foi apontado como sucessor de Prost. Veio com gabarito. Tetracampeão da ChampCar. Ou Fórmula Mundial. Correndo contra ninguém. Contra pessoas abaixo da linha dos perdedores. Ele era um perdedor bem sucedido. Nada fez. Pouco fez. Na F1. Um perdedor assumido. Sequer aparecia. Arrancou lágrimas de seu engenheiro hoje. Algo que me chamou a atenção. Nunca mostraram a emoção na F1. Até por isso a Ferrari sempre foi prejudicada. Numa época onde perder é chique ela aparece. As lágrimas. A emoção. A F1 vem mudando. Pra pior. Torno a repetir.
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O outro que abandonou ? Raikkonen. Outro campeão. Uma vez. E bem disse Galvão Bueno. Cirscunstancialmente. Ano passado nada fazia. Já. E esse ano continuo sua sina. De azar. Ou de falta de habilidade. Talvez tenha sido dos poucos perdedores que se deram mal. Um perdedor azarado. Ainda mais azarado. Mas sempre perdedor. O cotam para sair da Scuderia. Seria ótimo. Mas a própria se enfraqueceu. Ela seguiu a maré. Os erros nos pit stops de Massa evidenciam. Duas vezes. No Sábado. No domingo. Mas ela vem vigorosa. A única ainda forte.
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Destaquemos três. Que se mostram vencedores. Raridades. O maior. Sem dúvida. É Felipe Massa. Sempre brigando. Na parte de cima. Esse ano ele é quinto. Na competição. Foi terceiro. Na corrida. Segurou uma Brawn. Brigou com Vettel. Tem valor. É vencedor. Vencedor de fato. Aliás. Sebastian Vettel. Outro vencedor. Venceu uma corrida ano passado. Não teve propostar esse ano. Pena. Merecia guiar um carro melhor. Apostou na RBR. Aposta certeira. Vai certamente lutar pelo título. Foi segundo. Hoje. Torço por ele. Vencedor do momento. Destaca-se também o melhor finlandês. Da atualidade. Nico Rosberg. Vencedor genético. Filho de campeão. Outro que não pode dirigir um carro melhor. Pena. A Williams é pouco para ele. A outrora imensa Williams. Hoje foi quarto. Não brigará por título. Esse ano. Mas o merece.
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Afinal. Quem venceu a corrida ? Um perdedor. Perdedor afortunado. Mark Webber. Mereceu. Hoje. É um piloto fraco. Não tem grandes habilidades. Erra. Acordou com o pé direito. Hoje. Comemorou muito. Novamente a F1 se entrega a emoção. O destaque dado a comemoração do australiano mostra isso. Quebrou o protocolo. Essa não é a Fórmula 1 que eu conheci. Os hinos tocados no pódium são exemplo. Autrália ? Áustria ? Que tradição tais países tem no automobilismo. Tem títulos. Tem vitórias. Ambos. E daí ? São países perdedores. Historicamente.
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Falamos muito hoje. Nesse dia. Deu gosto. A corrida foi boa. Embora perdedora. Foi movimentada. Conseguimos acompanhar acordados. Bem acordados. Mas que volte a ser o que era. Movimentada. E gloriosa. Vencedora.

sábado, 11 de julho de 2009

Uma história cinematográfica

Ontem fui ver a Proposta. Sinceramente ? Desconhecia o filme. Ao ver o cartaz fiquei animado. Era a Sandra Bullock. A rainha. Mas. Das... comédias românticas. Não era o gênero que queria ver. Meu amigo me contou a sinopse do filme. Era de fato uma grande comédia romântica. Não pude deixar de falar o já tradicional " Aff. Vamos mesmo ver isso ? ". E vimos. Mas veio a surpresa. O filme se mostrou muito agradável. Engraçado. E não tão meloso. Só então reparei que poderia estrelar tal filme. Com algumas adaptações no roteiro.
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Vamos comparar. A minha vida. A real. Com a história. Do filme. A ficção. Margareth Tate é a editora de uma grande empresa nos EUA. Ela tem um humor pouco amigável. Digamos assim. É grossa. Áspera. É odiada por seus subordinados. Que nada falam. Por puro medo. Ela porém esconde um grande segredo. Dois. Na verdade.
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O primeiro ela não esconde. Perdeu os pais. Com 16 anos. Criou-se sozinha. Eram do Canadá. Aí começa o segundo segredo. Ela é uma imigrante. Ilegal. Claro que esse ela não revela. Mas seus superiores na empresa descobrem.
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Comparando. Ultimamente tenho vivido uma grande paixão. Inegável isso. E ela bem que parece com a Sandra Bullock. Melhor. Com a Margareth Tate. Um gênio difícil de ser lidado. Forte. Até demais. De lua. Meio grossa. E áspera. Idêntica nesse ponto. Também não precisa ser chamada de " Amante de Satã " como no filme. E ultimamente a minha Sandra Bullock anda sofrendo com problemas familiares. Nesse caso é melhor sofrer. Do que não te-los. Tenha certeza. Por enquanto nenhum superior a nós dois descobriu. E que continue assim. Por enquanto vai nos fazer bem.
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Pois bem. Para se livrar da imigração ela decide casar com seu assistente. Americano. Ele talvez seja a pessoa mais próxima. Em toda a sua vida. Dedicada apenas ao trabalho. A imigração decide então sabatinar os dois noivos para ver qual é a do casamento. Se é só fachada. Ou se é algo realmente sério. Os papeis se invertem. A durona chefe agora é vítima de seu assistente. A cena no qual Tate ajoelha e pede em casamento o americano Andrew Paxton é prova disso.
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Para se conhecerem melhor eles decidem ir para a pequena Sitka. No Alaska. Onde nasceu e cresceu Paxton. No avião tem-se uma surpresa. Ele já conhece tudo sobre Margareth. Nos 3 anos nos quais conviveram juntos só se falava dela. O tal assistente sabia até de fatos nada convencionais.
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Na vida real também se encaixa. Talvez a minha Sandra Bullock não tenha mais nenhuma pessoa interessante em seu círculo. E por isso apontou para mim. Me escolhendo. E ela por vezes continua duvidando. Eu sei de muito mais do que ela pensa. Sou um inspetor do cotidiano. E vou fundo. Talvez por isso consiga arrancar ao menos algumas belas palavras da pessoa.
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Eles chegam na cidadezinha como dois conhecidos. Por força do destino são noivos. E do governo americano. Também. No desenrolar da história nota-se uma brusca mudança no comportamento de Tate. A mulher de gelo não existe mais. Ela olha para a família Paxton de outra forma. Eles tinham dinheiro. Muita influência. Uma bela casa. Mas antes de mais nada eram unidos. Sabiam valorizar a convivência. E a saudade de 36 meses exacerbava tal fato.
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Chega de metáforas. Já falei demais. Creio que só conhecendo o âmago de qualquer sentimento pode-se saber a profundidade de tudo isso. No filme a mulher conheceu. Entre nós dois ainda não. Você apenas sabe que existe. Vai descobrir. Novembro. Lembra ? Chame de união. Amor. Paixão. É tudo. E nada. Ao mesmo tempo. Ainda não inventaram palavras para descrever. Fiquemos com obsessão.
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Já era nítido que o casamento de fachada tocou com Margareth. Andrew já a dominava. Ela tentava esconder. Não conseguia. Então vem a surpresa. A família Paxton pede para que ambos se casem em Sitka. Dois dias após o pedido. De imediato eles ficam transtornados. Mas começam a gostar da ideia. Aos poucos.
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Você esconde-se. Eu acho natural. São os traumas. Traumas que Sandra Bullock também tem. Mas são ficcionais. Nós os vivemos. E tenta se encobertar tal qual a personagem. Absolutamente normal. A partir do momento que você viu que não tinha como eu deixar de lado o meu sentimento também começou a gostar da ideia. E o resto é história.
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Chega a data do casamento. Para surpresa de todos Tate revela que tal casamento é uma farsa. Na frente do inspetor da polícia. Tudoe stava resolvido. Ela seria deportada. A Tate de Nova York voltava. Egoísta. Gélida. Não pensou nas consequências para Andrew. A família estava arrasada. Via a derrocada de um sonho. Do seu menino. Único filho.
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Por vezes você volta a ser aquela. A que deu origem ao seu apelido. Justo. Limão. Fria. Sistemática. Calculista. Não pensa muito nas consequências. E acaba me deixando preocupado. Não temos família nenhuma nos ligando. Mas sei que se você não quiser mais também me abandona. Ou interrompe a cerimônia. Isso me conforta. Quando algo não te agrada. Você fala. Nada mais importante que isso.
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E Andrew ? O que faria ? Sem esposa e humilhado por sua chefe perante sua família. Sua ex lhe dá o conselho. Corra átras dela. E ele correu. Perdeu o vôo de Sitka para Nova York. Mas não desistiu. Mostram então Tate tirando seus objetos de sua sala. Na editora. Ninguém aparece para ajuda-la. Ela continua sendo aquela mulher insossa e maquiavélica. Sem amigos. E talvez seu único contato mais próximo esteja ferido. Graças a ela. E a suas traquinagens. Nada juvenis.
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Mato. Morro. Corro por ti. As vezes vejo minhas ex. Elas não falam nada. Mas a lembrança vem. E o recado é dado. Automaticamente. É minha necessidade seguir-te. Mesmo que não pegue o vôo. Não desisto. Não sou disso. Voc~e para os outros pode ser a chata. Antissocial. Para eles. Eles não te conhecem. Eu sei bem quem você é. E só eu sei quanto amor você carrega em seu peito. Por vezes fiquei ferido com certas coisas que fez. Muito. Mas feridas cicatrizam. E a enfermidade já não se faz mais tão grave. Superei.
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Andrew também superou. E. Surpresa. Lá está ele. Na editora. Frente a frente com sua ex-noiva, ex-chefe e atual desejo. Um longo discurso é feito. Aqui essas duas histórias se encontram. A do filme ocorre simultaneamente à escrita. E a nossa. Num resumo. Bem curto. Perto da tantos fatos que nos circundaram. Até o atual estágio.
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Tate relembra que perdeu os pais cedo. se criou sozinha. Não está acostumada com qualquer encenação de amor. Prefere evita-las. Bem. Você até hoje tem problemas com seus pais. Fica em choque se recebe uma palavra carinhosa. Despretensiosa. E repele tudo isso com sua frieza. Andrew diz então uma célebre frase.
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" Eu não quero me casar para te manter aqui no país. Quero me casar pois te desejo. Desejo namorar contigo. "
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Sim. Você sabe que no dia no qual falar isso me sentirei um homem totalmente realizado. É o meu maior sonho. Eles vão ficar juntos. Claro. Como qualquer comédia romântica.
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Limão. Sejamos como esse filme. Engraçado. Prazeroso. Com final feliz. E que você seja sempre a minha Tate. Fria. Azeda. Mas apaixonada. Ao contrário de Tate, demonstre esse amor. Em suma. Você é cada dia mais minha Sandra Bullock. E eu. cada dia mais. Sou seu apaixonado.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Eu me sinto numa versão minimalista do livro Ensaio sobre a Cegueira. Não estou ficando cego. Mas o colírio que precisei passar no oftalmologista me deixou tonto. Ainda mais. Além do normal. Aliás. Fui despertado 7 da manhã. Nas férias. Após dormir as 2 da manhã. Por mais que a madrugada tenha sido ótima. O papo no skype valeu a pena. E ler O Príncipe anda me inspirando. Bastante. De qualquer forma. Não pude fazer nada no consultório. O que significa que terei que levantar outro dia. No mesmo horário. Nas mesmas condições. E o pior. A consulta já foi marcada. Num sábado.
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Nessas condições fui ver as condições do vestibular da UFMG. Eles tiraram Geografia da segunda fase. Colocaram Filosofia. Bem. É melhor que Física. A USP a colocou. Mas certamente o meu desempenho será bem aquém. E terei que correr átras de todos os textos da matéria. Lindo.
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Hoje talvez não saia mais. Aliás. Esse feriado anda sendo bem monótono. Aliás. De novo. Eu tenho alternado feriados muito bons com outros muito ruins. Numa fase tão boa da minha vida. Só feriado ransossos me tiram do sério. Pensar na vida me deixa triste. Não que ela seja depressiva. Mas me faz ver que tudo poderia ser diferente. Pra melhor.
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No aguardo da música de amor. Tem que falar de saudade.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Frases

Ultimamente tenho me deparado com citações bem itneressantes. Não refletem nada. Mas são grandes pensamentos. Por si só. As leio e sinto que absorvo cultura. Pode ser comercial. Mas minha mente é comercial. Ou minha cultura. Talvez minha inteligência. E a literatura.
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" Sarney deve ser tratado como uma pessoa comum. Acontece que o presidente Lula é muito generoso com quem está em dificuldade. " ~ Tião Viana. Senador ( PT-AC ). Estou em dificuldades financeiras. Pedirei um mensalão emprestado pro Lula. Ele não saberá de nada. Será ?
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" Quanto menos poder a imprensa tiver, melhor. " ~ Presidente Lula. O ex-presidente Médici dizia o mesmo. Há diferenças. Médici era militar. Da ditadura. Diferenças ?
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" A internet tem esse aspecto revolucionário: o autor de um blog pode ser também o seu único leitor. " ~ Diogo Mainardi. Colunista da Veja. Descrevendo este espaço cibernético.
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" Qualquer mudança deixa sempre pedras de espera para a realização de outra. " ~ Nicolau Maquiavel. Em " O Príncipe ". Podem falar o que quiser. O comodismo é realmente um mal parasitário. E a plenitude do comodismo é a certeza de que o mundo acabará.
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" Quem se torna senhor de uma cidade habituada a ser livre, e não a destrói, pode estar certo que por ela será destruído. " ~ Mesmo autor. Mesma obra. Não só cidades. Tudo. Certas repressões são necessárias. Apenas para manter a eterna liberdade.
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" Deve um indíviduo prudente ( ... ) fazer, em suma, como os arqueiros precavidos, os quais, achando demasiado longe o ponto que querem atingir e conhecendo o alcance do seu arco, fazem pontaria para um lugar muito mais alto que o visado, não para sua flecha ir a tamanha altura, mas para assima certarem seu verdadeiro alvo. " ~ Idem as duas últimas. Comparações normalmente são errôneas. Normalmente não. Na maioria das vezes. Imensa maioria. Mas esta é uma exceção. Mire sempre um objetivo. Tente sempre algo superior. Ao menos o anterior conseguirás.
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" Quem gosta de guerra só quer saber de paz e amor. " ~ João Barone. No seu livro " A minha segunda guerra ". Afinal de contas. As guerras nos mostram como a civilidade é importante. E fundamental. Para todos.
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" Quem não fala não se liga realmente aos outros. Para encantar, é preciso correr o risco de decepcionar. Para ser aprovado, é preciso expor-se à desaprovação. " ~ Betty Milan. No seu texto " O poder da palavra ". Por mais forte que seja. Não devemos ter medo da palavra. Nem de nada. Ela demonstra apenas quem és. Se uma palavra decepciona aos outros você também decepcionará muito mais.
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" O espelho – assim concebem os místicos – parece ser dotado de vida própria, capaz que é de evidenciar os detalhes da alma, ocultos por detrás da face aparente. " ~ Sinopse do enredo do Mocidade Alegre. Por Sidnei França. Da comissão de carnaval. O desfile será sobre o espelho. Alguém tem dúvidas de que será outro desfilaço ?
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" Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida. Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e desperta para a realidade. Não é aquele que dá de ser saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo. " ~ Sinopse do enredo do Mancha Verde. Do carnavalesco Cebola. Quase uma filosofia de vida. E pode anotar. A escola foi a mais prejudicada nesse ano. Em 2010 vai vir com tudo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Passando nervoso

Jamais imaginaria que um time tricampeão nacional pudesse me trazer tanta dor de cabeça quando era pra ser campeão de novo. Em tese. Nosso time é pra ser campeão. Mas nossa vontade é digna de amadorismo. O 2x0 pro Coxa ficou barato. Muito. Poderia ser um vareio histórico. Tão histórico quanto o antigo tabu de não perder pro Coritiba no Paraná em 11 anos. Era uma vez.
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Ainda demos sorte. Não entramos no rebaixamento. O lanterna Avaí perdeu em casa pro Palmeiras. 3x0. O vice lanterna Botafogo arrancou um surpreendente empate com o Atlético em solo mineiro. 1x1. O Náutico também perdeu em casa. Pro Inter. Que tirou a liderança do Galo. 2x0. E o Atlético Paranaense levou um chocolate do Grêmio no Monumental. 4x1. Com gols das Xux, ops, argentinos Maxi López e Herrera. 2 de cada um.
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Alguns atacantes brilharam na rodada. Émerson salvou a pele flamenguista. Fez o segundo gol da vitória rubro-negra sobre o Vitória. No Engenhão. 2x1. E após Ibson perder um pênalti. Pode deixar a Gávea. Felipe fez o gol solitário do Goiás ante o Cruzeiro. 1x0. No planalto Central.
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E houve também reclamação de arbitragem. Pra variar começamos com Emerson Leão. Ele reclamou de um impedimento de 8 cm. Imperceptível. Lance que deu a vitória pro Santos sobre o Sport. 1x0. Gol de Paulo Henrique. Mas pode chamar de ganso. E no ABC, o caçula Santo André reclamou de um pênalti para o Barueri. Bem cobrado por Val Baiano. Sorte que Marcel empatou. E ficou no 1x1. A rodada se encerra quarta-feira, com Corinthians x Fluminense.
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Também passo nervoso com o São Caetano. Jogávamos bem. Começamos perdendo. Viramos. No último minuto o Atlético Goianiense empatou. E continuamos na vice-lanterna. Distantes de algum sinal de melhora. E da solução. 2x2.
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Poucas vezes vejo meu avô feliz com o futebol. Ele é torcedor da Portuguesa. Se não está contente com o futebol é com a arbitragem. Sempre tendenciosa. Sempre assaltado a Lusa. Dessa vez não. O vejo feliz. Aliás. Bem mais feliz que eu. São-paulino que sou. No Canindé o time de meu avô venceu o Paraná Clube por 1x0. Falta pouco para o G4. O time tem bons nomes. Dá. E muito.
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No G4 encontram-se dois paulistas. O líder Guarani. Surpreendente. Empatou com o Vila Nova no Serra Dourada. 0x0. A não menor surpresa do Distrito Federal também. O Brasiliense. Apesar do resultado ruim. Apenas empatou com o Duque de Caxias na Boca do Jacaré. 1x1. O outro campineiro aqui aparece também. A Ponte desceu 3x0 no Juventude. Gaúchos que estão na zona de rebaixamento. Além do dragão de Goiás. Já citado.
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No G4 às avessas, além de Juventude e São Caetano, tem-se o Campinense. Que perdeu o embate nordestino contra o bom América de Natal. 1x0. Em Campina Grande. Fecha a lista o ABC. Empatou em casa com o xoxo Ipatinga. 1x1. Mas clássico mesmo ocorreu na terra de Iracema. Fortaleza e Ceará ficaram no 0x0.
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Você provavelmente não ouviu relatos dos dois principais times da série B. Talvez. Não mereciam menção. Fazem um papelão sem fim na competição. A começar pelo Vasco. Empatou em casa com o Bragantino. 0x0. Pior foi o Bahia. Perdeu em Salvador pro Figueirense. 1x0. E demitiu o técnico Gallo.
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Série C esquentando. Série D começando. Vale a pena conferir. Mas são tantos jogos que não tem como destacar alguns. E convenhamos. Atlético de Roraima e Gênus é o fim da picada.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Um Porto Alegre ?

Não. Esse meio de semana foi dos mais tristes para o esporte gaúcho. Por que não da história. O esporte mexe com todos os brasileiros. Soretudo o futebol. E até podemos incluir como brasileiros es singulares gaúchos. Que mais parecem argentinos. Ou não parecem nada.
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Foram dois jogos. Mas um só roteiro. Idêntico. Quarta-feira o Corinthians fez dois gols. Abrindo o placar. Ontem foi a vez do Cruzeiro. Ambos de Wellington Paulista. O destaque do jogo tinha nome de brasileiro. De paulista. Grupo que alguns gremistas parecem não gostar muito. Com razão. Um deles estava tornando impossível a missão do tricolor. O imortal tornou-se frágil. Quase sem vida.
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O desespero era nítido. Quando Leonardo Silva foi ao solo alguns imitavam macacos. De novo. A imbecilidade não tem fim. E o Grêmio era massacrado pelo bestial Cruzeiro. Bem mais merecedor que o time gaúcho. No campo. Fora dele nem se fala.
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As semelhanças com o jogo de quarta não pararam por aí. A Geral do Grêmio, que sempre ostentou com orgulho a alcunha de " a banda que não para jamais " se calou. Os cruzeirenses no Olímpico fizeram avalanche. Ironizando os racistas. Alguns bons minutos da partida foram jogados com gritos celestes. O Grêmio morreu. Na Libertadores. Quem diria.
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Mais semelhanças ? O tricolor conseguiu reagir. Primeiro Rever. Depois Souza. Um belo gol. Eram necessários mais 3. Necessários. Não chegaram lá. Ficou 2x2. Até o placar foi o mesmo. Em um jogo que parece reprise do outro. Mas faltava a resposta. Não do futebol. Esta já estava consolidada. Uma ética. Moral.
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Também veio. Adílson Batista fez entrar Elicarlos. Sábia escolha. A bancada tentou desestimula-lo. Imitaram macacos. Ele fez que não ouviu. Fique tranquilo. O mundo ouviu. E condena totalmente tal ato. Ele pouco pegou na bola. Nem precisava. Ele estava lá quando a partida terminou. Jogando. O tal macaco calou 55 mil Xuxas. Impotentes. Eliminados. Em mais um show cruzeirense. Os babuínos eliminaram os racistas. Lavaram a alma. De todos nós.
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O Cruzeiro fará a final contra o Estudiantes. Argentinos. Novamente. Muitos gritos de macacos virão. De todos os cantos. Mas não é o bastante. O zagueiro pincha Desábato já ficou preso em São Paulo. Pelo mesmo motivo. Chamou Grafite de macaco. Já é o bastante. Eu novamente serei Cruzeiro. Vestirei a camisa celeste que tenho em casa. Com muito orgulho. Não pelo futebol. Não só. Pela honra e pelo imenso orgulho que tenho. Contra racistas. Contra Xuxas. Sou brasileiro. Não tolero racismo. E quero ver todos novamente impotentes. Seja contra quem for. Que seja pelo Cruzeiro.
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A Porto Alegre está deprimida. Os dois gigantes do sul foram eliminados. Perderam títulos. A compostura. A moral. A ética. Fica a lição. Raça não existe. Se existisse seriam párias. Os macacos são melhores que as Xuxas. O lixo humano.
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Cruzeiro. De Tostão a cruzados. Onze guerreiros. Dos gramados. Futuros campeões continentais.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O clube mais brasileiro

Diz o hino do Corinthians a frase do título. Do texto. Mas pode ser da Copa do Brasil também.
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Confesso a vocês. Achava o Inter favorito para a conquista do jogo. E também da competição. Um time equilibradíssimo. Com excelentes jogadores. Um técnico que poucos falam. Mas muito competente. Atletas que sabem ser coadjuvantes das principais estrelas. O melhor time do Brasil. Em tese. No campo tudo muda.
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Aliás. Que campo. O gigante da Beira-Rio pulsava. Eram 50 mil vozes gritando os belos cantos da torcida colorada. O vermelho dos sinalizadores era a cor dominante. Era o sangue que seria dado no gramado. Era o coração que seria entregue no mesmo lugar. A raça de cada um naquele estádio. Tinha um canto mais negro. Alvinegro. Em menor número. Não menos empolgados. O 2x0 em São Paulo mobilizou os corinthianos de todo o país. Faltava esse jogo para o tal grito de " O coringão voltou " enfim ser concretizado. Apenas mais um.
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Os times entram em campo. O Gigante parecia estar desafinado. Primeiramente no hino. A versão ficou estranhíssima. Uma gaita de fole ? Algum outro instrumento de sopro ? Não sei. Ficou horrível. O jogo começou quente. Tapas. Pontapés. E um gol anulado do Corinthians. Era um prenúncio. O mandante parecia ser o Corinthians. O Inter não atacava. Era acuado.
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Nesse momento falo com um amigo meu. Corinthiano. Disse que os paulistas tinham em mãos um imenso diferencial ofensivo. Bolívar, o lateral direito do Inter, sobe demais. Por vezes não volta. Cabia a André Santos aproveitar a avenida em sua frente. Pouco depois sai o gol. Jorge Henrique. de cabeça. Do alto de seus 1,60m. O cruzamento veio da esquerda. De André Santos. E da maneira como tudo se configurava, sairia mais.
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E saiu. Dessa vez o lateral esquerdo corinthiano nem se preocupou em dar uma assistência. Fez ele próprio o segundo tento alvinegro. O pulso do Beira-Rio, que já era próximo de zero, agora estava nulo. Quem movimentava o estádio eram os corinthianos. Imediatamente após o gol do lateral da seleção saiu o grito. Eram favas contadas. Os Gaviões anunciavam. É campeão.
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O segundo tempo trouxe de volta a torcida. A colorada. Eles recomeçaram a cantar. O time voltou mais atento. Mas demorou 25 minutos para Alecssandro descontar. Quatro minutos depois, o mesmo atacante do Inter empatava a partida. Não deu nem tempo para sonhar. Cristian caiu no chão. Simulado algo. A confusão começou. D'Alessandro chamou William pro boxe. O futebol ficou em segundo plano. O argentino era dos melhores colorados na partida. Foi expulso. Estavam sepultadas as chances do sétimo título gaúcho no torneio.
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Ainda cabiam mais expulsões. Elias e Mano Menezes pelo lado do Corinthians. Tite no time anfitrião. Ainda sobrou tempo de ver Ronaldo, sempre tão decisivo, perder um gol feito. Não foi necessário. Ao contrário de Nilmar. Esse precisava. Perdendo dois gols na partida ele me irritou ainda mais. Motivos extracampo.
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O jogo acabou. Talvez fosse mais merecido se o Inter ganhasse. Pela campanha. Pelo time. Mas ontem o Corinthians mereceu. Muito. Jogou demais. O Inter fez de sua casa uma arma. E cometeu o suicídio. Viu o lado corinthiano fazer o que bem quisesse com os colorados. Como em 2005. O Coringão voltou. Só a freguesia continua. A Libertadores no centenário está garantida. Se o time for mantido o Corinthians pode sim ganhar a Libertadores. Com 100 anos completos e inteiros. Seria a maior festa que o Brasil poderia presenciar. Que não aconteça.
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A noite se fez mais negra no Rio Grande do Sul. Mais alvinegra. A imensidão escura e toda a claridade da Lua. O pano de fundo perfeito pro triunfo corinthiano. Tricampeão da Copa do Brasil. Eles voltaram. O Coringão ganhou. O Coringão é campeão.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Tudo que mudou

Na verdade, nada mudou. Ou pouca coisa. Mas os dias que se passaram foram tão bons que é encessário fazer um apanhado geral deles.
.
Tivemos a feira de profissões. Apresentar pra todos que passavam era de fato um porre. Paul Krugman. Adam Smith. Universidades. O que fez ficar legal foram as palestras. No meu caso. Jornalismo foi disparadamente a melhor. O reitor da Anhembi Morumbi era demais. E olha que a instituição nem era referência no curso. A de publicidade e propaganda foi novamente com a Anhembi Morumbi. Essa foi um desastre. Preferiu desqualificar outras áreas. Não falou nada do curso. Nem da profissão. O mais legal foi subir na cadeira. A última foi a de Rádio e TV. Agora sim. Cásper Líbero. Referência latino-americana em comunicação. Todos lá sabiam que a faculdade é, de longe, a melhor na área. Poderiam colocar no máximo a ESPM em Publicidade. Bem melhor que a AM. Enfim. A palestra foi parada. Demais. Futuros comunicadores não gostam disso.
.
E a Cásper tem ao menos uma estudante de Jornalismo inteligentíssima. Aliás, a quantidade de pessoas han, inteligentíssimas na feira era algo inacreditável. A inteligência da Luciana de Publicidade era espantosa. E altamente intrigante.
.
Nesse dia só comi esfiha. Do Habib's ou do Sheik's. Até hoje tô enjoado de tal alimento. Pra cotnrapor fomos todos no Frutaska. Eles comeram doces. Eu bebi Coca. Ouvimos o policial dar esporro. Mas realmente o melhor foi a passagem do Rafa. Contando de um dia em que foi na casa da namorada.

" Um dia eu fui na casa da Mari. Tocou o telefone. A vó dela atendeu. Do nada começou a falar de todos os problemas dela. Osteoporose. Artrose. Gastrite. A vó então fala que era a Michele. A Mari perguntou o que ambas estavam falando. E a Michele disse que só perguntou se tava tudo bem. "
.
Mudamos também a viagem de formatura. Os medinhos venceram Bariloche. E vamos todos pra Costa do Sauípe. No final das contas foi bom. Muito bom. Claudinha. Jammil. Chiclete. Uma banda de pop rock ainda indefinida. Olodum. Praia do Forte. E muito mais que só o calor pode nos proporcionar. Infelizmente isso acabou com as chances de ir pra Minas Gerais. No meio do ano. O segundo semestre é repleto de feriados. E ele tá chegando.
.
Minha mãe sugeriu trabalhar com meu avô. Férias ociosas são um verdadeiro suicídio para um vestibulando. Ganharia meu dinheiro. Não lerdaria na frente do monitor. E daria para comprar livros. Pra treinar a mente durante as férias. Se ele topar. É a boa de Julho.
.
O que realmente mudou foram os jornais. Antes falava-se de Sarney. Do Irã. Da gripe suína. Hoje é só Michael Jackson. E pela primeira vez em minha vida vejo que ninguém reclama disso. Também pudera. O cantor é um verdadeiro ícone mundial. Só pode ser comparado a outros gigantes. Frank Sinatra. Elvis Presley. Madonna. Dos grandes nomes dos grandes anos 80. Mudou conceitos. Fez muitos outros. E seus mistérios particulares criaram uma aura de distanciamento com o público. Ou de ainda mais encantamento. Como pessoa era um excelente músico. E que músico. Não dá para falar de pop sem falar de Thriller. De MTV sem citar Billie Jean. De gangues sem Beat It. De Olodum sem They Don't Care About Us. De música infantil sem A B C. De voz sem Ben. De vitiligo sem Black or White. De biografias sem Man In the Mirror. Ou de bandidos sem Smooth Criminal. Falando dele não tem como esqueer todos os seus escândalos. Sejam verdadeiros ou não.

O que fica é a imagem de um quase deus. E não há exagero nenhum nisso tudo. Não se sabia se Michael era branco ou negro. Homem ou mulher. Do que gostava. Pedófilo ou não. Se os filhos eram seus. Quem era sua mulher. Michael queria ficar perfeito. Acabou virando santo. Pop. E aí começou sua decadência.
.
As palavras já começam a faltar. Me preocupa ? Não. Vai deixando.

Tudo que mudou

Na verdade, nada mudou. Ou pouca coisa. Mas os dias que se passaram foram tão bons que é encessário fazer um apanhado geral deles.
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Tivemos a feira de profissões. Apresentar pra todos que passavam era de fato um porre. Paul Krugman. Adam Smith. Universidades. O que fez ficar legal foram as palestras. No meu caso. Jornalismo foi disparadamente a melhor. O reitor da Anhembi Morumbi era demais. E olha que a instituição nem era referência no curso. A de publicidade e propaganda foi novamente com a Anhembi Morumbi. Essa foi um desastre. Preferiu desqualificar outras áreas. Não falou nada do curso. Nem da profissão. O mais legal foi subir na cadeira. A última foi a de Rádio e TV. Agora sim. Cásper Líbero. Referência latino-americana em comunicação. Todos lá sabiam que a faculdade é, de longe, a melhor na área. Poderiam colocar no máximo a ESPM em Publicidade. Bem melhor que a AM. Enfim. A palestra foi parada. Demais. Futuros comunicadores não gostam disso.
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E a Cásper tem ao menos uma estudante de Jornalismo inteligentíssima. Aliás, a quantidade de pessoas han, inteligentíssimas na feira era algo inacreditável. A inteligência da Luciana de Publicidade era espantosa. E altamente intrigante.
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Nesse dia só comi esfiha. Do Habib's ou do Sheik's. Até hoje tô enjoado de tal alimento. Pra cotnrapor fomos todos no Frutaska. Eles comeram doces. Eu bebi Coca. Ouvimos o policial dar esporro. Mas realmente o melhor foi a passagem do Rafa. Contando de um dia em que foi na casa da namorada.

" Um dia eu fui na casa da Mari. Tocou o telefone. A vó dela atendeu. Do nada começou a falar de todos os problemas dela. Osteoporose. Artrose. Gastrite. A vó então fala que era a Michele. A Mari perguntou o que ambas estavam falando. E a Michele disse que só perguntou se tava tudo bem. "
.
Mudamos também a viagem de formatura. Os medinhos venceram Bariloche. E vamos todos pra Costa do Sauípe. No final das contas foi bom. Muito bom. Claudinha. Jammil. Chiclete. Uma banda de pop rock ainda indefinida. Olodum. Praia do Forte. E muito mais que só o calor pode nos proporcionar. Infelizmente isso acabou com as chances de ir pra Minas Gerais. No meio do ano. O segundo semestre é repleto de feriados. E ele tá chegando.
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Minha mãe sugeriu trabalhar com meu avô. Férias ociosas são um verdadeiro suicídio para um vestibulando. Ganharia meu dinheiro. Não lerdaria na frente do monitor. E daria para comprar livros. Pra treinar a mente durante as férias. Se ele topar. É a boa de Julho.
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O que realmente mudou foram os jornais. Antes falava-se de Sarney. Do Irã. Da gripe suína. Hoje é só Michael Jackson. E pela primeira vez em minha vida vejo que ninguém reclama disso. Também pudera. O cantor é um verdadeiro ícone mundial. Só pode ser comparado a outros gigantes. Frank Sinatra. Elvis Presley. Madonna. Dos grandes nomes dos grandes anos 80. Mudou conceitos. Fez muitos outros. E seus mistérios particulares criaram uma aura de distanciamento com o público. Ou de ainda mais encantamento. Como pessoa era um excelente músico. E que músico. Não dá para falar de pop sem falar de Thriller. De MTV sem citar Billie Jean. De gangues sem Beat It. De Olodum sem They Don't Care About Us. De música infantil sem A B C. De voz sem Ben. De vitiligo sem Black or White. De biografias sem Man In the Mirror. Ou de bandidos sem Smooth Criminal. Falando dele não tem como esqueer todos os seus escândalos. Sejam verdadeiros ou não.

O que fica é a imagem de um quase deus. E não há exagero nenhum nisso tudo. Não se sabia se Michael era branco ou negro. Homem ou mulher. Do que gostava. Pedófilo ou não. Se os filhos eram seus. Quem era sua mulher. Michael queria ficar perfeito. Acabou virando santo. Pop. E aí começou sua decadência.
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As palavras já começam a faltar. Me preocupa ? Não. Vai deixando.